terça-feira, 27 de setembro de 2011



"Can I have everyone's attention please
See, not like this and that You're gonna have to leave I came from the mountain, the crust of creation My whole situation made from clay to stone And now I'm telling everybody"

I don't want to be - Gravin DeGrawn

domingo, 25 de setembro de 2011

Como você chegou até aqui?
Eu cheguei a pé, mas não tão rápido!
No começo havia muita dor, um desencontro da minha alma, a dúvida da imagem
e isso passou faz tempo,
Veio muita alegria, a descoberta de algumas coisas que eu não imaginava,
guerreira é uma palavra constante,
sinceridade e força também.
Hoje chego com quase nada, não sou prepotente, só tenho 21 anos
ainda vejo pessoas achando mais que sabendo,
não sou tão diferente, mas a terra insiste em puxar meu pé
agente pode sim se render,
porém só eu sei o que é melhor pra mim.

E ai, sai com saudades?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Das bifurcações

O começo de um curta que crio aos poucos na minha cabeça é:
Uma menina olha chocada pra linhas de sua mão enquanto escuta a amiga explicar o quanto aquilo fala de sua vida e a leva a pensar que aquilo não é só o desenho da letra "M".
E ai vem as perguntas "Bifurcações? E a lua, os signos, o horóscopo chinês, o bulê de café, o I ching, a numerologia, o ano 7, todas as marcas do meu corpo, e os segredos que levo comigo?"
Isso nada quer mostrar o método que considero mais eficaz para "conselhos" da vida, falo assim porque posso escutar o que for da vida e ainda dar as costas e fazer o que é considerado pior.
Já achei que deveria ser mais aberta, mais fechada, saber fazer aquilo, me desfazer disso, escutei demais o outro, deixei de ser eu, fui além e já não soube o que fazer.
Como reconhecemos as pessoas?

Orgulho e preconceito

Não me lembro quando exatamente vi o filme a primeira vez, tenho a impressão de que ele deve ter passado de madrugada na TV (a muito tempo, diretamente do túnel do tempo) e eu por algum motivo comecei a vê-lo.




Aparentemente um filme de época, uma família com 5 filhas, uma mãe interessada em genros ricos e um pai que não sabe o que fazer com suas filhas e que tem preferência por uma, apreciadora da leitura e de língua afiada, homens solteiros e ricos, tudo rodando em volta de um relacionamento impensado pela sociedade e pelos próprios protagonistas desse romance .
Não sabia explicar exatamente porque, mas me apaixonei por aquele filme, acho que muito tinha com essa repulsa da personagem central a falsa moral e a própria falsidade que rodeia os meios sociais. Depois de algum tempo tive a oportunidade de comprar o filme e assisti-lo diversas vezes sem nunca cansar.

A vida como sempre inexplicável me deu desde muito cedo uma amiga muito especial (com quem sempre me reencontro na vida), estudamos por muitos anos juntas e conheço ela a cerca de 15 anos, a Aline, e mesmo com o tempo e a distância sempre que temos a chance de nos encontrar temos algo em comum, e eis que em uma visita numa tarde feinha / cinzenta a minha casa ela me trás sua nova paixão literária, exatamente o livro do filme e logo fizemos a troca.






Sempre é muito bom ler a história, muitas coisas são esclarecidas, inclusive dúvidas que nem existiam.
Jane Austen tem uma bela continuação em seu livro que te prende facilmente (Sabe aquela vontade de ler logo a próxima página?) e sabiamente decorre, discute e até assume o outro lado do preconceito (do pobre pro rico).
No Blog da Aline ela assume sua paixão e eu venho aqui assumir a minha, me deixo surpreender pela voltas que a vida dá nas pessoas para que tudo entre no seu lugar, como devemos evoluir mesmo sem sabê-lo, como falsamente nos enganamos com nossa verdade e o quanto o tempo age nos nossos sentidos.
Não preciso dizer que estou ansiosa pra assistir e me apaixonar novamente!





É excesso de ausência ou de presença?

segunda-feira, 12 de setembro de 2011