sexta-feira, 27 de maio de 2011

Houve um quebra e foi de fora pra dentro,
agora estou atrás de outra faca pra afiar,
essa música nova,
essa que me provoca,
e se quebrar?

Se soluçar é melhor água ou susto?

quinta-feira, 5 de maio de 2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

A imagem era essa:
Areia, quilômetros dela, algumas insistiam em ficar entre meus dedos, por sua própria vontade, mas quando tentava pega-la na mão ela fugia, como se quando eu tentasse me apressar no processo o tempo falasse: "calma, tem coisas que tem de vir atrás de você".
Eu, as coisas que eu sempre quis, o tempo de que tenho que andar, o quanto que tenho comido, os livros que estou devorando, os dias que parecem passar rápido, o mundo que pede pra ser desvendado, seus braços que me aquecem e não me deixam levantar da cama nem pra ir no banheiro, o medo de te perder e de me perder agora que te/me encontrei, os inúmeros filmes, a confiança /ousadia de assumir que não sei de tudo, as letras das músicas, minha mãe e meu pai, meu irmão que mudou, minha vó que está doente, a saudade dos meus amigos, a vontade de provar, o meu maltrato, o meu agrado, o tal estágio, o tal estudo, o tal emprego, essas entre outras coisas, que estão coladas na pele, que arranham!
Ultimamente tenho pensado na minha cor, descobri que sou colorida e que isso é incrível, que essas marcas não tiram minha cor, pelo contrário, reforçam.
A vida na margem é isso, ver a água tomar outra rumo, ganhar força, engolir um pouco e viver a calmaria, tenho feito, tenho levado pessoas junto e tem sido fácil, do meu modo...